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A ejaculação precoce (também chamada de ejaculação rápida ou prematura) talvez seja o distúrbio sexual mais comum entre os homens, afetando cerca de 21% dos homens com idade de 18 a 59 anos.

Embora não exista uma definição universalmente aceita para caracterizar a ejaculação precoce, sabe-se que o problema relaciona-se à falta de controle sobre a ejaculação. Pode-se defini-la como ejaculação que ocorre antes do desejado pelo paciente, pouco depois ou mesmo antes da penetração, causando descontentamento ou frustração para qualquer um dos parceiros. A causa da ejaculação precoce é desconhecida, aventando-se problemas psicológicos e comportamentais.

O diagnóstico da ejaculação precoce (EP) é baseado na história clínica. Em alguns pacientes, a EP pode estar associada com disfunção erétil, que deverá ser avaliada e tratada adequadamente.

O tratamento da EP pode incluir terapia psicológica, comportamental ou farmacológica. O tratamento farmacológico é o mais utilizado pela maioria dos urologistas, e o que possui maiores evidência de eficácia. O paciente e sua parceira devem ser ensinados sobre a natureza do seu problema e a existência de diferentes formas de tratamento. Inúmeros agentes farmacológicos têm sido utilizados para o tratamento da EP. A maioria dos medicamentos tem ação ansiolítica e/ou antidepressiva, geralmente agindo como inibidores da recaptação de serotonina e proporcionando controle/retardo da ejaculação. O ajuste de doses e a programação da duração do tratamento são aspectos fundamentais do tratamento. Agentes anestésicos de uso tópico (aplicados sobre o pênis) têm sido utilizados em alguns pacientes com sucesso. O objetivo é diminuir a excitabilidade e propiciar maior controle sobre a ejaculação.

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